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Exames, vacinas e maisA hepatite é uma inflamação do fígado, que pode ser causada por diferentes fatores, como vírus, o uso de algumas substâncias (como álcool e drogas) e por doenças autoimunes. Entre as formas virais, a hepatite A e B são consideradas as mais comuns no Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, a hepatite A é mais frequente em áreas de saneamento básico deficiente, enquanto a hepatite B tem maior prevalência em grupos com práticas de risco aumentado para contatos sanguíneos e sexuais.
Ambas as doenças têm grande impacto na saúde pública, por isso a vacinação é uma importante forma de prevenção.
Entenda a forma de transmissão, os sintomas e mais
A hepatite A é transmitida por via fecal-oral, seja por água ou alimentos contaminados, ou pelo contato direto com uma pessoa infectada.
Já a hepatite B é transmitida por sangue, sêmen e outros fluidos corporais, por meio de relações sexuais sem proteção, compartilhamento de seringas e também, de mãe para filho durante o parto.
Os sintomas de ambas podem ser semelhantes no início, incluindo fadiga, febre, mal-estar, icterícia (amarelamento da pele e olhos), urina escura e fezes claras.
No entanto, a hepatite A normalmente tem sintomas mais leves e a pessoa se recupera totalmente em algumas semanas ou meses, sem se tornar uma doença de longo prazo.
Já a hepatite B pode cronificar mais frequentemente, causando problemas sérios como cirrose e câncer de fígado depois de muitos anos.
Para a prevenção da hepatite A e B, existem vacinas específicas e também uma vacina combinada disponível.
A vacinação contra a hepatite A é recomendada a partir de 1 ano de idade, enquanto o esquema vacinal para hepatite B é idealmente iniciado ao nascer.
A vacina combinada, que protege contra ambas hepatites, oferece uma opção mais prática para a imunização de adolescentes e adultos, permitindo a cobertura contra ambos os vírus em um esquema de três doses.
Para decidir se é melhor tomar as vacinas separadas ou a vacina que protege contra as duas hepatites ao mesmo tempo, é importante conversar com um médico.
O profissional vai analisar cada caso, considerando os riscos e os benefícios, para ajudar a escolher a melhor opção de vacinação para o paciente